Verão e a gente quer o que? SORVETE! Por isso entrou no meu planejamento da estação visitar pelo menos uma sorveteria nesse verão e como fazia bastante tempo que eu não visitava a sorveteria Soroko, decidi ir lá novamente. Para quem não conhece, é uma sorveteria antiga e tradicional de São Paulo, dessas que tem cara de interior, com azulejo branco, cadeiras de ferro e muita simplicidade. Além disso eles tem o sorvete mais gostoso que eu já tomei. Tudo caseiro e feito de forma artesanal. (continue a leitura…)

Uma coisa curiosa sobre ser paulista é que geralmente temos essa tendência de procurarmos lugares previamente conhecidos e ocuparmos espaços que em outros tempos nem acomodaria tanta gente. Por isso como imaginar que encontraríamos um paraíso desses perdido há menos de 2 horas de distância do caos de São Paulo? Uma praia quase deserta, paradisíaca, cheia de natureza e tranquilidade, que chega até fazermos descrer de onde estamos. Essa é a sensação de quem chega a Guaratuba, na encosta de Bertioga.
Fiz um “bate e volta” no começo de fevereiro sem grandes expectativas. Eu li em um desses sites de dicas de viagem que ela é considerada a 2ª melhor praia do estado, mas eu realmente não sabia muito bem o que esperar, além do frio na barriga de estar indo para uma praia mais natureza, o que em outros tempos me causou um pouco de ansiedade. Já falei aqui o quanto amo praias urbanas, então me incluo na categoria de paulistas que gosta de se aglomerar em grandes centros de agitação e e comércio, onde posso nadar com segurança e encontrar restaurantes deliciosos. Porém visitar Guaratuba foi uma quebra de paradigmas, porque eu realmente me apaixonei pelo lugar. E cheguei a conclusão que eu amo mesmo o litoral de SP, que é meio que a mesma coisa e tem cara de casa.

Todo paulista sabe que as praias da região central (santos/ guarujá / são vicente / praia grande) é o destino certo de milhões de pessoas que vivem na capital e desejam curtir um dia de praia e sol. Entretanto, todo paulista sabe também que são as praias mais sujas, pois além de serem muito frequentadas, essa região comporta o porto de Santos, simplesmente o maior da América latina, onde vazamentos de óleo são recorrentes. Inclusive, uma das últimas vezes que eu fui na praia grande (em 2015) tinha tanto óleo na água que eu entrei com uma camiseta branca e saí com ela marrom escuro (sim, uma tristeza).

E enfim encerrar os posts sobre a Itália com a última cidade do roteiro: Milão, A capital da arte, cultura e moda. Creio que ela seja o que de mais ‘moderno’ pode se achar na Itália. Por isso a expectativa para conhece-la foi grande. Infelizmente a minha frustração foi proporcional a isso. Achei a cidade como um todo, bem ‘na média’. (continue a leitura…)

Quando soube que iria a Roma, decidi que o Vaticano seria a minha parada obrigatória. Sempre tive um certo fascínio pelo catolicismo e inspirada pela minha Avó, muito devota, fiz o compromisso de ir até a terra santa para honrar toda a devoção que ela sempre teve a Igreja e a tradição católica. Por isso esse momento da viagem foi tão especial, porque se tornou uma peregrinação da minha jornada pessoal e de todas as minhas boas memórias com ela.
Sinto que minha Avó esteve comigo em todo momento. Ao olhar ao redor, pude ver tudo que ela havia sempre me ensinado e inevitável não ressurgir tantas boas memórias. Me recordei das vezes que assistimos a missa juntas na sala e de quando rezamos o terço escondidas no quarto, porque ninguém podia saber. Isso pode ser estranho para alguns, mas minha família por ser protestante não gostava muito da ideia de eu ir a uma igreja católica, então assim a gente mantinha uma certa tradição pessoal de compartilhar a fé em momentos nossos. E eu gostava, porque sempre achei que havia uma seriedade e uma integridade em tudo que fazíamos e isso se tornou absolutamente especial para mim. (continue a leitura…)

Quando eu soube que ia para a Itália a primeira coisa que pensei foi que queria fazer um roteiro histórico. Porque acredito que existem muitas formas de curtir esse pais e a minha escolha inicial foi focar na história antiga, então Pompeia não podia ficar fora. Sendo assim, construi toda a viagem para que ela pudesse ser o centro da viagem. Isso na época fez todo sentido, mas olhando hoje eu acho que jamais faria novamente. Não porque a cidade não tenha valido a pena, pelo contrário, valeu muito. Mas porque esse roteiro histórico em si acabou não fazendo tanto sentido. Quando estava lá, senti como se ler um livro, ou ver um documentário sobre bastasse. E outras perspectivas acabaram me despertando muito mais do que eu fui lá para ver.
Alias, se pudesse retornar hoje eu iria para Nápoles. Faria o roteiro praias do sul, como Sorrento e Positano. Comeria pizzas deliciosas e viveria a cultura riquíssima que temos nessa região. Mas eu não tinha essa dimensão e foi somente pela vontade de conhecer a histórica cidade de Pompéia que acabei descobrindo todo uma cultural litorânea que dá um outro sabor para a Itália. Por isso esse post vai se dividir entre o passado e o futuro, a histórica cidade que pude conhecer e toda uma outra realidade que espero explorar ainda mais em algum momento futuro.

Essa semana bateu forte a saudade de Roma e eu decidi finalmente escrever sobre a parte que mais me agradou da cidade: la cittá eterna, a parte Renascentista. Talvez não seja tão correto definir assim, mas me refiro a parte mais moderna da cidade (e por moderna entende-se das construções datadas dos séculos 16 e 17) onde podemos ver mais clara a influência religiosa Cristã, com suas construções barrocas e góticas espalhadas pelos jardins e ruelas da cidade.
Eu nunca pensei em me apaixonar por Roma, muito menos pela região da fontana di trevi, mas confesso que ela foi o ponto alto da viagem, sendo de longe a experiência que mais me marcou nessa viagem. Por isso espero que gostem das fotos e dos relatos e entendam melhor porque é chamada de la cittá eterna!
Falar de Roma é estar aberto ao antigo e ao caótico. No entanto, essa parte que circunda a Via del Quirinale, perto da Fontana di trevi e subindo para vila Borghese é sem duvidas a região mais encantadora da cidade. Aqui o caótico ganha todo um charme e o antigo adquire um tom romântico impossível de não se apaixonar. As construções cheias de detalhes, as cafeterias e ristorantes a céu aberto nos convidam a escrever todo um roteiro em nossa mente, nos transportando para uma época de outrora, cheia de histórias e fantasia. Em várias esquinas pude sentir uma emoção arrebatadora e definitivamente é um lugar energeticamente forte. Por isso vale a pena ir com calma e aproveitar plenamente a experiência que é intensa e promete muito. (continue a leitura…)

Finalmente retomando os posts sobre a minha viagem a Itália. Nem parece que já faz dois anos que pisei na cidade eterna, porque tudo continua tão fresco em minha mente que poderia me transportar para lá agora mesmo e reviver todos os doces momentos que vivenciei em dois dias que estive por lá. Na verdade vou dividir esse post em dois capítulos porque não tem como falar de Roma sem dividi-la no espaço tempo. Por isso hoje começo com a Roma antiga, onde temos as construções que datam da época do império romano.


Florença… aquela cidade encantadora que faz você se sentir como um artista em pleno século XVI em busca de algum tipo de inspiração cotidiana para sua nova obra fantasticamente genial. Não é difícil pensar porque tantas mentes brilhantes viveram e passaram pelas terras italianas, é uma cultura que inspira o real e o que importa e por isso é tão encantadora! 🌼 Esse post inaugura os relatos da trip pela Itália e espero com isso compartilhar a minha visão e experiência sobre esses dias floridos.
Quando eu digo que Florença foi o destino que eu menos amei na viagem causo um certo espanto na pessoa com quem estou dialogando. Mas verdade seja dita, minha passagem por Florença foi permeada de uma sucessão de aspectos “difíceis” e acho que isso impactou a minha sensação de estar ali ~ como um todo. Para entender, nós chegamos em Milão para nos hospedar na casa de familiares e logo no 2º dia de viagem pegamos um ônibus em direção a Florença para iniciar nossa mini-trip rumo ao sul da Itália.
Foi o meu primeiro destino e o mais difícil deles, afinal passei o dia todo na cidade sem hotel e sem banho, para pegar o próximo ônibus as 03h da manhã do outro dia. Foram cerca de 26horas na cidade e apesar de já ter vivido ~experiências mochileiras~ em outros tempos, não tinha a noção do sufoco que seria ficar esse tempo todo na rua em pleno verão europeu/aquecimento global. Sério gente, não foi fácil. (continue a leitura…)

Esse fim de semana fui conhecer o Bar Pirajá, um lugar que foi recomendado como um dos melhores lugares para tomar uma ótima caipirinha em São Paulo. Ele fica na região de Pinheiros e tem um delicioso clima tropical, meio vibe carioca, que era uma grande promessa para curtir o verão na capital paulista.
Para entrar no clima, fui até colorida. Então chegando ao bar percebi logo que a promessa do estilo carioca, era real, do tipo que se refletia nos mínimos detalhes. O revestimento de parede imitando a orla de Copacabana, os pratos que traziam várias referências da Cidade maravilhosa e tantas outras coisas que eram uma homenagem ao Rio. Até mesmo o jogo de cintura que você deve ter para conseguir uma mesa, pois o ambiente é tão descontraído, informal e cheio de animação, que você pode se sentir constrangido se não tiver uma postura mais maleável e expansiva. É uma representação perfeita do estilo carioca de ser. (continue a leitura…)
